Como qualquer criança sempre gostei de brincar, pular, cantar, rir e estar com amiguinhos, mas sobretudo era muito bom ficar sentada no chão do meu quarto copiando todos os desenhos de que gostava. Adorava sentar-me ao lado de um vizinho para ver surgir de seus riscos lindos desenhos. Nem sempre ele usava referência... era como se o lápis pudesse ver o que havia em sua mente. Isso me fascinava. Ficava encantada, e ainda fico, ao ver pessoas desenhando....nos trens, metrôs e pracinhas. Durante o período escolar aguardava ansiosa pelas aulas de artes. Receber, com o material novo, os lápis de cor, canetinhas e giz de cera era um momento único. Os anos se passaram e o interesse pelo desenho ficou adormecido, mas sempre ficava atenta quando o assunto surgia. Quando adulta decidi retomar essa paixão e, após indicação de uma grande amiga, fiz minha matrícula na Oficina Cultural Alfredo Volpi para o curso de Iniciação ao Desenho e não parei mais. Logo me formei em Artes Visuais. Com o término da faculdade abri mão das técnicas que nela conheci optando por seguir apenas com o desenho. Hoje percebo que em cada traço que faço fica um pouco de mim, da minha história e da maneira como vejo o mundo, seja no traçado duro e cinza dos dias nublados e frios, seja no traçado leve e de tons pastéis dos dias de paz ou ainda nas cores vibrantes que me exige os dias mais ensolarados.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Os doodlings

Dias atrás eu precisava distrair a mente e não conseguia desenhar. Comecei a fuçar a internet e de repente me deparei com os tais doodlings. Nunca tinha ouvido falar. São rabiscos. Abaixo segue uma sequência que eu consegui fazer copiando do youtube. hehehehe

Feito com canetinha preta aquarelável faber castell 

Feito com canetinha preta aquarelável faber castell

Feito com canetinha aquarelável faber castell

Feito com caneta Faber Castell Frip Finepen 0,4

Feito com caneta Faber Castell Frip Finepen 0,4 e lápis 2b

Feito com caneta Faber Castell Frip Finepen 0,4 e lápis 2b

Feito com caneta Faber Castell Frip Finepen 0,4 e lápis 2b

Feito com caneta Faber Castell Frip Finepen 0,4 e lápis 2b

Feito com caneta Staedtler triplus fineliner 

Feito com caneta Faber Castell Frip Finepen 0,4

Feito com caneta Faber Castell Frip Finepen 0,4 

Feito com caneta Faber Castell Frip Finepen 0,4 

Feito com caneta Faber Castell Frip Finepen 0,4 

Feito com caneta Faber Castell Frip Finepen 0,4 e lápis 2b

Adorei fazer esses rabiscos. Dão resultados bem interessantes.

Até a próxima pessoas. o/

domingo, 20 de julho de 2014

Mimão do Ano: um monte de coisas...rs

Porque mimão do ano?? Dá uma olhadinha na foto abaixo que você vai entender. (suspiros)


Da esquerda para direita: bloco para aquarela com 100 folhas Canson Montval 200gr, 60 folhas para aquarela Sawnders Waterford 185gr, 2 sketchbooks ArtCreation 10X15, 1 sketchbook da Hahnemühle 140gr tamanho A5, 1 estojo com 12 lápis de cor aquarelável Derwent, 1 apontador elétrico, 2 pinceis com reservatório Pentel, 1 estojo com 120 lápis de cor aquarelável Caran d'ache e 1 estojo Poket Winsor&Newton.

Esses são os Mimos do Ano que eu trouxe das férias que passei na Europa: Portugal e Espanha.O objetivo era trazer só os Caran 'ache, mas quando cheguei na Espanha os preços eram tão lindos que eu não resisti. Só não trouxe mais coisas porque fiquei com medo da Alfândega.

Iniciei alguns testes e assim que conseguir faço post de cada material separadamente.

Até a próxima pessoal. o/.

domingo, 13 de julho de 2014

Revendo trabalhos esquecidos...

Segue um texto para tirar a poeira aqui do blog.
 
 

Um tempo atrás estava no blog desenhos de observação que participo e meio que sem querer acabei olhando todos os meus desenhos postados.
 
 
Tive uma agradável surpresa: evoluí. (Darwin tinha razão: evolução da espécie...rs,rs,rs).

Talvez não tanto quanto gostaria, mas evoluí.

Revi traços lindos que consegui fazer e lembrei de momentos em que me senti em estado de êxtase enquanto desenhava. É como se eu estivesse em outro mundo . Já ouviram falar do livro: O Pequeno Príncipe? É igualzinho. Só existem o lápis, o papel e eu. É uma das melhores sensações que sinto quando alcanço esse estado.

Resolvi fazer a linha Crítica de Arte..rs analisando todos os registros e pontuando o que preciso melhorar e o que já melhorei. Legal ver a evolução e irritante observar que continuo cometendo os mesmos erros.
 
Percebi que meu traço sempre foi mais delicado e objetivo. O sombreado, uma das características mais marcantes nos meus desenhos, sempre tem um degradê agradável. Já o escorço...ah, escorço! Difícil fazer os meus olhos enxergarem o que realmente está na minha frente. Pudera fosse como o pintor italiano renascentista, Caravaggio, considerado um mestre nesta técnica.
 
Outro ponto que observei é que quase não tenho desenhos coloridos. E me recordo que  uma tentativa frustrada de trabalhar com cores me fez (e ainda me faz) correr como Usain Bolt (corredor jamaicano) para o grafite..rs Covarde, eu?! Imagina....rs
 

Considero um ponto negativo não ter experimentado outros papéis além do velho e bom sulfite, canson para desenho e kraft do meu sketchbook. Não por serem papéis simples, pois tem muita gente boa fazendo “horrores" com eles, mas porque poderia ter explorado novas possibilidades. Papéis influenciam muito o resultado final.

Também quero destacar que de uma forma geral os desenhos que posto nos blogs sempre estão acompanhados por um texto referente a algum acontecimento que pode ter influenciado na realização do trabalho. Embora o mesmo não ocorra nas pastas, consigo lembrar nitidamente do dia em que foram desenhados. Lembranças são evocadas quando os revejo.

Vi muito de mim nos desenhos: o modo como penso, como sinto as coisas, como vejo, como solucionei algum problema, como mudei, enfim...

Rever os desenhos foi inspirador e senti uma vontade enorme de me jogar com tudo no ateliê e ficar praticando. Claro, acompanhada por vinho gelado e muito chocolate branco \o/.   (me desculpem os enólogos, mas o vinho é meu e tomo do jeito que eu quiser..rs)