O post de hoje é loooooongo....senta que lá vem história...rs
Durante o
recesso de final de ano (uhuhu \o/) resolvi explorar um mundo que sempre me
causou pavor: COR. A maioria e/ou quase todos meus trabalhos são feitos com
grafite, material que amo muito, mas confesso que sinto falta de cor.
Tudo começou
porque resolvi assistir desenho infantil nesses dias de “festerê” e um deles
foi o clássico: “Mickey o Aprendiz de Feiticeiro”. Depois, mexendo nas gavetas
do ateliê encontrei um rascunho (acho que de 2007) que fiz de uma cena desse
desenho e resolvi pintá-lo com lápis de cor aquarelável. #MEDO
Estava com
poucas folhas de papel canson aquarela e foi ai que percebi que apesar de estar
proibida de comprar materiais novos, alguns precisavam repor e o canson é um
deles.
O canson que
usei foi esse:
O resultado
foi esse:
Curti bastante fazer esse desenho. Utilizei o lápis de cor aquarelável Faber Castell (escolar caixa com 48 cores).
Um pouco mais do detalhe:
Empolgada com o
resultado quis fazer outro desenho, aproveitar para testar e comparar os lápis aquareláveis Albrecht Durer com a linha escolar, os dois da Faber Castell. Só que as folhas do canson acabaram e
fuçando no ateliê encontrei esse outro papel para aquarela:
Foram 4
tentativas e o resultado nunca era satisfatório L.
Depois de
muito matutar desconfiei que o problema poderia ser o papel. Esse papel tem 200
gr e diz ser próprio para trabalho molhado. Só que não. Ele enverga demais,
mesmo colocando fita crepe para segurar a folha ele “sobe” dando a impressão de
bolha no centro do papel. E o pior, ele absorve muito rápido a água e não dá tempo de trabalhar. Sinceramente
não gostei nem um pouco dele. Isso aconteceu na madrugada do dia 23/12/13..rs
No dia 24/12 (isso mesmo que você leu) resolvi
ir até uma livraria no shopping Aricanduva e torcer para encontrar o papel
Canson que usei para o desenho do Mickey. Por sorte encontrei esse:
Pode usar o lado liso e o lado com textura:
Fiz alguns
testes com ele para saber como o papel se comporta antes de encarar um desenho
final.
Esse foi
realizado da seguinte maneira:
Recortei 4
quadrados, dois para serem usados do lado com textura (na parte de cima da
foto) e os outros dois com o lado liso (na parte debaixo da foto);
Do lado
esquerdo (superior e inferior) usei lápis aquarelável Albrecht Durer e do lado
direito (superior e inferior) lápis
aquarelável Faber Castell (escolar caixa com 48 cores).
O lado que
foi pintado com os lápis Albrecht Durer : as cores do lado esquerdo foram
depositadas sem pressão e do lado direito com pressão.
O mesmo se aplica para o
lado que foi pintado com o lápis aquarelável Faber Castell.
Nesses a
ideia foi molhar bem o papel com pincel e passar o lápis.
Com o lápis Albrecht Durer: o pigmento se
espalha muito bem.
Com o lápis Faber
Castell: o pigmento não se espalhou muito.
Aqui molhei o papel debaixo da torneira J. Deixei um tempão. Esperei secar.
Depois prendi com fita crepe, fiz o desenho, pintei e depois passei o pincel
molhado para dar o efeito de aquarelável. Lado esquerdo Albrecht Durer e lado
direito Faber Castell.
Após ser molhado debaixo da torneira.
Secando
Depois de pintado.
Conclusão:
- Sempre fazer testes com novos
materiais;
- Sempre verificar se precisa repor
material para não passar apuros;
- É entre erros e acertos que
aprendemos;
- Os dois lápis aquareláveis tem boa pigmentação e boa mistura de cores;
- O papel Filiarte é bom para usar
aguadas apenas em detalhes;
- O papel Canson Linha Universitária é
muito bom, temos mais liberdade para trabalhar;
Apesar do medo e de não conseguir atingir uma
qualidade digna no desenho do Mickey o processo foi prazeroso. A ideia agora é
começar a praticar. (Que os Deuses do Olímpo me favoreçam com tempo extra para isso)