Como qualquer criança sempre gostei de brincar, pular, cantar, rir e estar com amiguinhos, mas sobretudo era muito bom ficar sentada no chão do meu quarto copiando todos os desenhos de que gostava. Adorava sentar-me ao lado de um vizinho para ver surgir de seus riscos lindos desenhos. Nem sempre ele usava referência... era como se o lápis pudesse ver o que havia em sua mente. Isso me fascinava. Ficava encantada, e ainda fico, ao ver pessoas desenhando....nos trens, metrôs e pracinhas.
Durante o período escolar aguardava ansiosa pelas aulas de artes. Receber, com o material novo, os lápis de cor, canetinhas e giz de cera era um momento único. Os anos se passaram e o interesse pelo desenho ficou adormecido, mas sempre ficava atenta quando o assunto surgia.
Quando adulta decidi retomar essa paixão e, após indicação de uma grande amiga, fiz minha matrícula na Oficina Cultural Alfredo Volpi para o curso de Iniciação ao Desenho e não parei mais. Logo me formei em Artes Visuais. Com o término da faculdade abri mão das técnicas que nela conheci optando por seguir apenas com o desenho. Hoje percebo que em cada traço que faço fica um pouco de mim, da minha história e da maneira como vejo o mundo, seja no traçado duro e cinza dos dias nublados e frios, seja no traçado leve e de tons pastéis dos dias de paz ou ainda nas cores vibrantes que me exige os dias mais ensolarados.
Adoro essa chaleira. Ela é toda de inox e tem um brilho maravilhoso. Desenhei ontem a noite (30/10/11) ao som da chuvinha maravilhosa que caia aqui em SP. Adoro esse tempinho chuvoso para desenhar.
Um tempo atrás (abapha: muito tempo) estava na feirinha da república e me deparei com um rapaz pintando imagens com spray. Fiquei fascinada. Como sempre fiquei horas vendo o rapaz pintar. Enfim, me atrevi por um tempo tentar fazer...escolhi os "menos ruins" e de todos o que mais gostei foi do olhão. E claro fiquei com spray no cabelo, no rosto, nas mãos, nas roupas..hehehe, mas a experiência foi muito legal.
Uma árvore lá na casa da minha mamis. Tentativa frustrada. Quando comecei a desenhar o sobrinho queria brincar, minha mãe conversar, minhas irmãs foram chegando junto com os cunhados e ai o jeito foi parar..rs Foi só pegar o sketchbook que tudo isso aconteceu..rs
Adorei fazer isso. O problema é que agora meus sobrinhos querem fazer em casa e minhas irmãs não deixam...rs Pediram para eu parar de inventar... Pode isso?...rs
Banco do fretado inacabado porque fiquei enjoada de tentar desenhar com o fretado em movimento. Não entendo, se consigo ler sem enjoar porque não consigo desenhar??? Eu, heim?!
Estava muito nervosa e decidi que seria bom me expressar em cores. Foi legal porque não tinha compromisso com nada. Fui apenas riscando e pintando sem pensar.
Isso sim que é um péssimo desenho. Estava numa cafeteria e resolvi tentar desenhar um senhor que estava na outra mesa. A dificuldade não foi apenas o tentar desenhar e sim não deixá-lo perceber que era minha vítima. Se ele percebesse ele iria brigar pelo fato do desenho ser péssimo.
Quando resolvi voltar a desenhar comprei aquelas revistas que vendem nos jornaleiros. Li, reli, fiz e refiz os exercícios. Ok, não resolveu...rs Mas a tentativa é que vale a pena.
Encontrei esse desenho perdido, entre outros. É a priminha de uma Grande Amiga. A referência foi uma foto. Este deve ter sido feito entre 2004 e 2007 também...
Esse foi meu primeiro desenho com textura realizado no curso de Iniciação ao Desenho na Oficina Cultural Alfredo Volpi. O prof. Luiz, quem deu a aula, é simplesmente fantástico e muuuuuito paciente..rs. Sinto saudades de suas aulas. Esse deve ser entre os anos de 2004 e 2007.
Um horror quando estamos trabalhando com grafite e nossas mãos acabam sujando todo o nosso desenho :( . Esses dias descobri um dica bem legal. Usar lenços umedecidos para limpar as mãos e não sujar mais os desenhos :). Bom, dias atrás passei numa perfumaria e comprei o meu o Baby Wipes com 100 unidades. Além do cheirinho agradável ele não deixa as mãos melecadas. E agora meus desenhos ficam mais limpinhos...rs Então, fica a dica. O ruim dessa marca é que o lencinho fora do pacote seca muito rápido, assim que este acabar comprarei mais um de outra marca para testar.
Este é meu primeiro Sketchbook, foi amor a primeira vista. Ele não sai mais da bolsa.
Onde quer que eu vá ele me acompnha. Sua capa é de couro bem flexível e para fechá-lo é só amarrar. Muito difícil de amassar. Eu o encontrei numa feirinha de artesanato aqui perto do serviço. Suas folhas são de papel kraft. Achei bem interessante o desafio de trabalhar com esse papel.